12 June 2007

Podcast

Clube da Luluzinha!

http://www.podcast1.com.br/canal.php?codigo_canal=2298

Carolina Graziadei
Fabiana Caldas
Nathalia King
Rebeca Recuero

com a participação especial de Rafael Varela! hahaha

05 June 2007

Entrevista: Bob Sharp

Entrevistamos o jornalista e colunista da revista "Quatro Rodas", Bob Sharp. Abaixo, segue o e-mail enviado e as perguntas por ele respondidas.

E-MAIL ENVIADO:

Olá, tudo bem?

Meu nome é Francisco Lima, e sou estudante de Comunicação Social da Universidade Católica de Pelotas.
Já havia entrado em contato contigo anteriormente para saber se tu conhecias alguma bibliografia sobre jornalismo automobilístico. Lembra?

Pois bem. Dessa vez, peço novamente um pouco do teu tempo para outro trabalho acadêmico.
Eu e mais 3 colegas (Nathalia King, Rebeca Recuero e Rodrigo Guidotti) devemos fazer uma entrevista de tema livre via internet para a cadeira de Jornalismo Digital. Poderia ser por e-mail, msn...

Optamos então, por enviar-te este e-mail com algumas questões referentes a tua área de atuação, que como podes notar, nos desperta grande interesse.

Caso nos respondas, tua entrevista será publicada em nossos respectivos blogs, mantidos unica e exclusivamente para cunho didático.
http://www.nerdpontodoc.blogspot.com/,
http://www.nathaliaking.blogspot.com/,
http://www.rebecarecuero.blogspot.com/,
http://www.rodrigoguidotti.blogspot.com/.

Espero que possas nos ajudar. Ficaremos muito gratos com a tua colaboração.
Abaixo as perguntas.

1. Como você analisa o jornalismo automobilístico no Brasil?

Bob Sharp: Considero-o passível de melhorar muito. Em geral, as matérias têm pouca profundidade e falta aos jornalistas conhecimentos sobre automóvel e sua técnica, inclusive como dirigir corretamente. Ao se ler uma publicação estrangeira, a diferença é gritante.

2. Na sua opinião, o tipo de jornalismo que impera atualmente neste segmento é o informativo, o interpretativo ou o opinativo?

Bob Sharp: Meramente informativo. Há alguma opinião, raro mas há, porém a interpretação é marginal apenas.

3. Como você avalia os cadernos de automóveis veículados nos principais jornais brasileiros? São mais voltados a uma proposta jornalística, ou se limitam a divulagação de informação de montadoras?


Bob Sharp: Em primeiro lugar, não temos montadoras, mas fábricas de automóveis. Esse continua a ser um dos maiores erros da imprensa automobilística e de economia. Há anos me empenho junto aos colegas, mas os resultados são pífios. Ao se observar o que sai na imprensa mundial, o termo montadora simplesmente não existe.

Os cadernos de automóveis dos jornais são uma criação brasileira, começando pelo Jornal do Carro do Jornal da Tarde em 1976. Mas seus textos são extremamente reduzidos e informam muito pouco. Servem mais para o propósito de compra e venda.

4. Existe bibliografia de vários generos jornalísticos, mas no jornalismo automobilistico isso é limitado. Você acha que os profissionais que estão em atividade neste segmento seriam os mais indicados a iniciar a construção de um material científico, ou seria melhor que houvesse uma dedicação exclusiva a pesquisa?


Bob Sharp: Seria realmente ideal que nós mesmos o fizéssemos, mas lutamos contra a falta de tempo. Talvez alguém aposentado que se dispusesse a enfrentar esse trabalho fosse o melhor, de maneira dedicada.